sábado, 12 de maio de 2007

Minha Mãe

Minha mãe é tão bonita,
Poema que os olhos dita
Puro amor em profusão.
Minha mãe é tão bonita
Que mesmo o maior artista,
Não lhe pinta a perfeição.

Suas mãos tão calejadas
Escondem dedos de fada,
Que o tempo não mudou não
Trabalho, luta, jornada,
Suas mãos foram talhadas
Pra servirem ao coração

Seu cabelos soltos, leves
Parecem fios de neve,
Branquinhos como algodão,
Nas marcas que a vida tece
São como contas de prece
De um rosário de oração.

Seu olhar negro profundo,
Em prece, pede que o mundo
Tenha mais paz e união,
Seu amor é oriundo,
Dá fé em Deus que no fundo,
Enobrece-lhe o coração.

Minha mãe que embalou berços,
Seus conselhos não esqueço,
E sigo sem hesitação
Orando com todo apreço
Em prece a Deus, agradeço.
Minha mãe, minha canção.

Minha mãe está mais bonita,
Hoje, aos pés do Grande Artista
O “EU SOU” da Criação,
Na cidade prometida
Todo o esplendor ela fita,
Na mais feliz comunhão.